A Comissão Pastoral da Terra do Paraná confirmou para o dia 15 de agosto a realização da 25ª Romaria da Terra do Paraná. O evento será relizado em Adrianópolis, com o tema “Território e Comunidades Tradicionais”.
O município de Adrianópolis
O Município de Adrianópolis, está situado no Vale do Ribeira, divisa com o estado de São Paulo, pertence à Região Metropolitana de Curitiba, distante 130 Km da capital. Com uma população estimada em 6.856 habitantes, onde cerca de 75% se encontram na zona rural, tem como maior fonte de renda a agricultura de subsistência, extração de minerais (principalmente o chumbo e a prata) e a comercialização de madeira (principalmente pinus).
Apesar de suas riquezas naturais, Adrianópolis está entre os municípios com o menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do país, situação da grande maioria dos municípios da região.
No município de Adrianópolis existem 13 comunidades quilombolas, sendo 8 reconhecidas e nenhuma ainda titulada. O silenciamento a respeito da história negra no nosso estado contribui para o abandono destes povos, que de maneira geral, não tem acesso a Políticas Públicas: Saúde, Educação, transporte, estradas, saneamento básico, iluminação pública, cultura, entre outras, que possibilitem melhor qualidade de vida.
Convocados pela realidade
O direito dos quilombolas pela legislação brasileira é recente. A partir das lutas das comunidades rurais e urbanas negras e do movimento negro, a Constituição Federal de 1988 assegurou a esse segmento da sociedade brasileira o direito à propriedade de suas terras: “as comunidades quilombolas são grupos étnicos – predominantemente constituídos pela população negra rural ou urbana –, que se autodefinem a partir das relações com a terra, o parentesco, o território, a ancestralidade, as tradições e práticas culturais próprias”. Na realidade o que se anunciou como direito dessas populações na prática é reiteradamente negada.
Estima-se que em todo o País existam mais de três mil comunidades quilombolas. A situação das comunidades quilombolas no Brasil demonstra-se fragilizada, pois são atingidas por ações externas que não levam em consideração a dignidade, o respeito a toda forma de vida. Dentre estas ações podemos citar: latifúndio, monoculturas, construção de hidroelétricas, o que tem alcançado dimensões político-sociais, ambientais, educativas e culturais.
Tudo isso ameaça a identidade, a autonomia, o modo de organização do trabalho e condições de permanências em seus locais de origem. Só no Paraná registra-se a presença de aproximadamente 80 comunidades remanescentes de quilombo, sendo que dentre estas apenas 35 estão certificadas pela Fundação Palmares, com as demais ainda à mercê da ineficiência do Estado e das políticas públicas não implementadas.
Fonte: CPT
informação disponivel nolink:
http://www.pjmaringa.com.br/pj-noticias/igreja/867-25o-romaria-da-terra-sera-em-adrianopolis.html
la você confere ainda um vídeo sobre a reportagem realizada no dia 11 de outubro de 2009, em Marilândia do Sul (PR), pelo repórter Danilo Felipe, da TV Cultura de Ibiporã. As imagens são de Danilo Felipe e Paulo Eleutério.
O município de Adrianópolis
O Município de Adrianópolis, está situado no Vale do Ribeira, divisa com o estado de São Paulo, pertence à Região Metropolitana de Curitiba, distante 130 Km da capital. Com uma população estimada em 6.856 habitantes, onde cerca de 75% se encontram na zona rural, tem como maior fonte de renda a agricultura de subsistência, extração de minerais (principalmente o chumbo e a prata) e a comercialização de madeira (principalmente pinus).
Apesar de suas riquezas naturais, Adrianópolis está entre os municípios com o menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do país, situação da grande maioria dos municípios da região.
No município de Adrianópolis existem 13 comunidades quilombolas, sendo 8 reconhecidas e nenhuma ainda titulada. O silenciamento a respeito da história negra no nosso estado contribui para o abandono destes povos, que de maneira geral, não tem acesso a Políticas Públicas: Saúde, Educação, transporte, estradas, saneamento básico, iluminação pública, cultura, entre outras, que possibilitem melhor qualidade de vida.
Convocados pela realidade
O direito dos quilombolas pela legislação brasileira é recente. A partir das lutas das comunidades rurais e urbanas negras e do movimento negro, a Constituição Federal de 1988 assegurou a esse segmento da sociedade brasileira o direito à propriedade de suas terras: “as comunidades quilombolas são grupos étnicos – predominantemente constituídos pela população negra rural ou urbana –, que se autodefinem a partir das relações com a terra, o parentesco, o território, a ancestralidade, as tradições e práticas culturais próprias”. Na realidade o que se anunciou como direito dessas populações na prática é reiteradamente negada.
Estima-se que em todo o País existam mais de três mil comunidades quilombolas. A situação das comunidades quilombolas no Brasil demonstra-se fragilizada, pois são atingidas por ações externas que não levam em consideração a dignidade, o respeito a toda forma de vida. Dentre estas ações podemos citar: latifúndio, monoculturas, construção de hidroelétricas, o que tem alcançado dimensões político-sociais, ambientais, educativas e culturais.
Tudo isso ameaça a identidade, a autonomia, o modo de organização do trabalho e condições de permanências em seus locais de origem. Só no Paraná registra-se a presença de aproximadamente 80 comunidades remanescentes de quilombo, sendo que dentre estas apenas 35 estão certificadas pela Fundação Palmares, com as demais ainda à mercê da ineficiência do Estado e das políticas públicas não implementadas.
Fonte: CPT
informação disponivel nolink:
http://www.pjmaringa.com.br/pj-noticias/igreja/867-25o-romaria-da-terra-sera-em-adrianopolis.html
la você confere ainda um vídeo sobre a reportagem realizada no dia 11 de outubro de 2009, em Marilândia do Sul (PR), pelo repórter Danilo Felipe, da TV Cultura de Ibiporã. As imagens são de Danilo Felipe e Paulo Eleutério.
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