Sou sujeito da minha história?
Vemos uma juventude preocupada e muitas vezes transtornada por muitos motivos. O jovem é mau visto pela sociedade que julga sem ao menos conhecer a verdadeira realidade. O jovem precisa ser ouvido e entendido. É necessário saber de seus anseios, suas necessidades, seus gritos, suas bandeiras.

Joice Amanda Schwab, estudante de Psicologia na FAG (Faculdade Assis Gurgacz), 20 anos, diz acreditar “que os jovens são apenas um reflexo de uma sociedade louca, acelerada e que não sabe onde vai chegar.” a estudante de psicologia ainda comenta “Um pensamento que já tenho construído há algum tempo é que o Jovem tem força! seja lá qual for o caminho que ele escolha, certamente arrastará muitas pessoas consigo (amigos, familia...)”. Joice reside atualmente em Cascavel, mas sua família em Missal, onde morou por algum tempo.

Janaína Schwab, estudante de odontologia na UNIPAR (Universidade Paranaense) de Cascavel, 18 anos, irmã de Joice é otimista: “existem jovens que lutam por um futuro diferente, e assim mudaremos juntos a visão errada que a sociedade tem da gente”. Joice diz que o jovem também como um ser social está sujeito a erros, “não se trata de olhar o jovem isoladamente, mas o jovem na sociedade.”

Janaína comenta sobre um assunto que preocupa a sociedade de forma geral, em especial o jovem que é um dos que mais sofrem na nossa região: “um dos fatores determinantes para o nosso fracasso é a violência que nos rodeia, a ponto de buscarmos estudo e conhecimento em cidades maiores e em conjunto ganharmos o “direito” de permanecer trancados dentro de casa, obrigados a sair somente se necessário e ficar atento a tudo.” dando referência aos vários jovens que saem de suas casas em busca de novos desafios e de seus sonhos em grandes centros.

Jovem, como sabemos, é, também, um estado de espírito, a jovem Patrícia Alves de Oliveira, 21 anos, estudante, de Foz do Iguaçu comenta que “não se é jovem só em momentos de irresponsabilidade ou consumo, o jovem é jovem o tempo todo.” Patrícia reside na cidade mais violenta do País para a juventude, e comenta sobre a violência: “... está crescendo a cada dia, principalmente nas grandes cidades brasileiras. Os crimes estão cada vez mais presentes no cotidiano dos jovens.”

Marcos Cezar Zanella Junior, 19 anos, residia em Missal, está estudando em Florianópolis, capital de Santa Catarina, cursa Engenharia de Aqüicultura na UFSC. Marquinhos, como é conhecido, acredita que o jovem tem esperança “muitos procuram um futuro promissor, estudam para mudar a visão da sociedade. O que gera preconceito da sociedade são algumas atitudes dos próprios jovens “numa cidade grande muitos jovens fumam ou já fumaram, usaram ou usam drogas, isso é mal visto pela sociedade.”

Janice Wingert, 24 anos, Bacharel em Administração pela Unioeste, coordenadora de grupo de jovens ligado a Igreja Católica no município de Missal afirma: “A sociedade oferece aos jovens muitas coisas erradas, drogas, violência..., mas, também oferece coisas boas, estudo, trabalho... Resta ao jovem fazer a escolha...”.

O jovem é responsável pela sua história. A partir desses pensamentos e opiniões o jovem deve e pode discernir sobre o que é certo ou errado, e a sociedade da mesma forma julgar ou acolher a juventude que tem muito potencial pra demonstrar.
O que estou fazendo para mudar essa realidade? Cabe questionar-mos a respeito.
1 Response
  1. andrei Says:

    parabéns, muito bom o post



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