Existe uma campanha em nível nacional contra o extermínio da juventude. Vemos uma juventude cada vez mais violenta e vitima da própria violência. O que demonstra isso, e o que motivou a campanha, foi o assassinato do Padre Gisley que defendia essa causa e acabou sendo vitima dessa violência. Seus familiares acreditam ter sido emboscada, apesar de não se ter constatado.
Antonio Frutuoso coordenador da Casa da Juventude (CAJU) de Curitiba fala que “a questão da violência juvenil tem sido foco de reflexão das Pastorais da Juventude do Brasil já algum tempo...”. Como quem trabalha com a juventude, Antonio apresentou alguns números alarmantes “... no Brasil calculam-se em torno de 18.000 jovens mortos por ano de forma violenta, a partir de homicídios, desse total 75% dizem respeito ao uso de arma de fogo. E dos 3 estados do sul, o Paraná é o que tem maiores índices de mortalidade juvenil!”.
Em relação à campanha contra o extermínio da juventude no Paraná, alguns trabalhos estão sendo desenvolvidos. Frutuoso coloca a preocupação em relação ao que se percebe da realidade juvenil, “... é impossível você ficar apático, indiferente, você precisa se colocar na rua, fazer o movimento pra que a sociedade se de conta do extermínio.”
Para esse ano ainda a Pastoral da Juventude da Diocese de Foz do Iguaçu estará promovendo uma Oficina de Políticas Públicas para a Juventude, dando referência a campanha contra o extermínio, bem como o DNJ que continuará com essa temática. Para o ano de 2011, no mês de maio, a Diocese de Foz juntamente com a coordenação do Regional Sul II estará desenvolvendo um Seminário sobre a violência.
Foz do Iguaçu foi escolhido justamente por se tratar da cidade que mais morrem jovens por violência do Brasil, sendo que outros municípios pertencentes a Diocese também possuem números alarmantes, considerando uma das Dioceses mais violentas do País, tendo uma realidade de fronteira.
Rodrigo Jung
Vice-coordenador Diocesano da PJ
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Postar um comentário